13/12/2010

Os Cus de Judas J - um pouco sobre a Polónia: Chopin

 
Fryderyk Chopin


 «A minha terra é onde o Marechal Saldanha aponta o dedo e o Tejo desagua, obediente, à sua ordem, são os pianos das tias e o espectro de Chopin a flutuar à tarde no ar rarefeito pelo hálito das visitas (...)» (páginas 79-80).

Mísia
A presença de Chopin no livro Os Cus de Judas comoveu-me muito, porque é um dos símbolos do meu país: da Polónia. Isso faz me lembrar duma outra pessoa que vem de Portugal, e que mencionou a presença de Chopin na sua vida (entrevista). Foi Mísia, cantora portuguesa, que deciciu neste ano participar no XIV Festival de Ludwig van Beethoven na Polónia, e cantar canções inspiradas pela obra de Fryderyk Chopin. Ela disse que a sua mãe gostava muito da música de Chopin. «From then on, Chopin has always been with me. Romantic and intemporal… So Polish and universal… sometimes even a little bit mine too…». O projeto de Mísia foi chamado Our Chopin Affair. Além de Mísia ser principalmente a cantora de fado, ela deciciu não arranjar Chopin deste modo, e a única referência ao fado podia ser ouvida na canção Dumka. Segunto Mísia, o fado e a música de Chopin têm algo em comum: a nostalgia misturada com a gota de alegria, e que ambos estão muito ligados com o lugar em que apareceram, e ao mesmo tempo são universais.

A presença de Chopin nas obras de artistas e escritores portugueses agrada-me muito porque é um símbolo da Polónia, e assim ambos os países podem conhecer-se melhor, interessar-se por si mesmos: os Portugueses saber um pouco da cultura polaca e os Polacos interessar-se pelo fado, e outros aspectos da portugalidade. É isso que nós, estudantes, queremos fazer num outro blogue: Luzo-Fuzo.

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