tag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post7675676850724779772..comments2011-01-16T22:51:12.664+01:00Comments on Janelas abertas para o mundo: Os Cus de Judas A - o Jardim Zoológico 2abhttp://www.blogger.com/profile/06866187616763293962noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-40413033583489522392010-10-28T19:49:33.147+02:002010-10-28T19:49:33.147+02:00Bem visto! Sem dúvida que o Ingarden ajuda muito a...Bem visto! Sem dúvida que o Ingarden ajuda muito aqui para compreender este olhar deformado? deformante? do narrador. E poderíamos até postular que todo o discurso é uma tentativa de agarrar o passado? uma espécie de sessão de terapia? <br /><br />Agora não compreendo muito bem a referência ao naturalismo. Podes apresentar aqui a tua definição de naturalismo e aprofundar como ele se manifesta na obra?Zéhttps://www.blogger.com/profile/03145432839275084812noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-2039192239716519572010-10-28T15:22:12.125+02:002010-10-28T15:22:12.125+02:00Gosto muito da tua referência a Roman Ingarden. Qu...Gosto muito da tua referência a Roman Ingarden. Quando a li, logo recordei as palavras do próprio Lobo Antunes que proferiu na entrevista com Rodrigo Guedes de Carvalho: «Claro que dá vontade de ir reescrever tudo, mas o problema é que a pessoa que tu eras quando os escreveste já não és». Acho que a concepção de Ingarden corresponde muito à ideia de Lobo Antunes - as nossas experiências fazem com que nós mudamos todo o tempo, muda o nosso modo de olhar, a nossa percepção.<br /><br />Quanto às comparações da realidade com a arte, já escrevi algures que percebo isso como mais uma prova do conceito de Pessoa - o que a vida não chega, por isso precisamos da arte para entender e arrumar, sistematizar a realidade. Podemos acrescentar ainda, já que (se me lembro bem) as comparações se referem sobretudo as obras e autores conhecidos mundialmente, que é uma tentativa de universalizar experiências, emoções e observações particulares e muito pessoais. Como se as obras servissem como um meio para transmitir as emoções que o autor sentiu quando viu as coisas que nós não podemos ver.Ola Józiakhttps://www.blogger.com/profile/03781547291347958643noreply@blogger.com