tag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post4221559984515673944..comments2011-01-16T22:51:12.664+01:00Comments on Janelas abertas para o mundo: Os Cus de Judas E, G - Larvas de Boschabhttp://www.blogger.com/profile/06866187616763293962noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-48093110700389826882011-01-16T22:20:11.473+01:002011-01-16T22:20:11.473+01:00para mim os quadros de Bosch não são tão reugnant...para mim os quadros de Bosch não são tão reugnantes como as descrições do romance antuniano. Acho que a palavra tem mais poder do que a imagem. A descrição deixa espaços que cada um de nós preenche segundo a sua sensibilidade. A imagem está já concretisada por isso tem menor impacto. Acho que o quadro ou uma foto que representa a pobreza terá menor impacto do que uma descrição. A descrição além do aspecto visual pode dar-nos informações sobre o estado da alma, sobre coisas que nem sempre podem ser visíveis numa imagem.A. Wilkhttps://www.blogger.com/profile/15263663589673319071noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-19256351005239918662010-12-16T11:04:28.400+01:002010-12-16T11:04:28.400+01:00Gostaria que aprofundasses mais a tua noção de neo...Gostaria que aprofundasses mais a tua noção de neonaturalismo. Chamo-lhe assim à falta de um termo melhor e talvez tu possas sugerir um outro. <br /><br />Como sabes, o naturalismo postulava a possibilidade de uma análise científica do real através da linguagem que produziria resultados objectivos sobre a sociedade e o homem e que, em última análise, contribuiria para o progresso da humanidade.<br /><br />Como é que estas outras características do naturalismo se integram no estilo de António Lobo Antunes? Por exemplo, tu dizes que é através de obras de arte que se consegue descrever realisticamente os factos. Parece-me haver aqui uma contradição que gostaria que explicasses.<br /><br />Infelizmente não conheço o poema de Różewicz. Valeria a pena colocá-lo aqui (em polaco e em português). Pelo que dizes, fico com a impressão de que o mecanismo utilizado por Różewicz diferente pois ele parece truncar a atrocidade do facto, deixando apenas um vestígio do seu resultado que confronta o leitor e o leva a colocar lá o resto, a parte atroz. Como tu dizes, e bem, nos Cus de Judas é-nos dito tudo sem censura, de forma brutal. Mas, repito, não conheço o poema e posso estar enganado, por isso seria bom apresentá-lo aqui.Zéhttps://www.blogger.com/profile/03145432839275084812noreply@blogger.com