tag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post296699016419051995..comments2011-01-16T22:51:12.664+01:00Comments on Janelas abertas para o mundo: Os Cus de Judas A - a testa de Cranachabhttp://www.blogger.com/profile/06866187616763293962noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-20068381150512959622010-10-28T19:41:24.304+02:002010-10-28T19:41:24.304+02:00Gostava só de regressar a esta discussão para dize...Gostava só de regressar a esta discussão para dizer algo mais. O recurso à erudição nas comparações não me parece ser nunca o objectivo final do autor, porque tratar-se-ia apenas de uma pura exibição, de uma mostra gratuita de vaidade, atitudes que não considero existirem na Arte de António Lobo Antunes.<br /><br />Recordo-vos apenas o que Oscar Wilde terá dito a propósito da obra de Charles Dickens "before Dickens there were no fogs". Eu acho que a prática de António Lobo Antunes tem isto na sua essência. :)Zéhttps://www.blogger.com/profile/03145432839275084812noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-17325131230491741782010-10-23T18:08:51.079+02:002010-10-23T18:08:51.079+02:00Boa observação :) Acho que alem disso,ALA quis mos...Boa observação :) Acho que alem disso,ALA quis mostrar a sua erudição. A arte gracas a sua diversidade tanto de genros como de ferramentas, compreendida como um todo, é capaz de apresentar-nos uma ''quase totalidade''.A. Wilkhttps://www.blogger.com/profile/15263663589673319071noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-15405596858369493842010-10-23T15:11:50.919+02:002010-10-23T15:11:50.919+02:00Este comentário foi removido pelo autor.A. Wilkhttps://www.blogger.com/profile/15263663589673319071noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-67423399141714840612010-10-20T18:24:53.104+02:002010-10-20T18:24:53.104+02:00Além disso que esta mulher misteriosa é adulta, te...Além disso que esta mulher misteriosa é adulta, tem uma testa de Cranach e que está num bar, sabemos ainda que não diz nem uma palavra e que é bastante indolente ou indiferente, para não dizer insensível, fria para com o narrador - as suas confessões, carícias e toques. É apenas uma companheira que silenciosamente ouve o monólogo do narrador.<br /><br />Quanto a insistência do narrador em recorrer sempre a elementos exteriores para caracterizar a realidade que vê (o que o José mencionou acima), parece-me que vale a pena reparar em que são sobretudo umas comparações às obras ou até aos elementos das obras artísticas (como é o caso da testa de Cranach): um filme de Hitchcock, uma gravura de Vieira da Silva, um trompete solar de Louis Armstrong. Será uma realização, mais uma prova da noção pessoana que a vida e realidade não chega? Será que a arte serve como um meio para arrumar e compreender o mundo que está em redor?Ola Józiakhttps://www.blogger.com/profile/03781547291347958643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1133635149075072140.post-34352324201740352192010-10-18T17:45:06.958+02:002010-10-18T17:45:06.958+02:00Boa interrogação, exploração com algum interesse. ...Boa interrogação, exploração com algum interesse. Mas a previsão é pobrezinha. Claro, há pouca informação, mas tu não hesitaste em inclinar-te para o lado mau "tem intenções más". Porquê? O que te sugere isso? Nós não sabemos nada dela a não ser que é mulher e que está num bar. Será que isso é suficiente para determinar a sua natureza? E será que isso é importante? Em relação à testa, seria interessante uma reflexão sobre esta insistência do narrador em recorrer sempre a elementos exteriores (metáforas, comparações, metonímias) para caracterizar a realidade que vê. Será um desejo de mostrar erudição? Ou será mais do que isso? Há algumas regularidades nesse tratamento?Zéhttps://www.blogger.com/profile/03145432839275084812noreply@blogger.com